quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um sentir-especial

Perdoe-me melodramaticidades literárias. Às vezes também não suporto essa mania de querer escrever meus sentimentos, mas é mais forte do que eu. Perdoe-me uma aparência apática, é só uma forma de defesa pra você não perceber que por trás desse olhar frívolo e indiferente há tanto sentimento e fragilidade. Você, meu caro, sabe muito bem dos poços onde estive e que essa máscara "assentimental" não combina nada comigo. Eu falei de um sentir-especial pra alguém, uma vez. Ele me fez chorar tanto, tantas vezes, que o tanto hoje é medo, tenho tanto medo. Tenho medo de confessar a você o meu sentir-especial e sentir aquela dor terrível, nada especial, na garganta-peito em que é necessário respirar bem fundo pra melhorar. Algumas vezes a dor é tão forte, dá vontade de arrancá-la com as mãos. Ah, meu... bem, você não tem nada de meu, muito provavelmente, nunca terá. Então... meu amigo, queria tanto que soubesse: é você. Não direi, você é tão especial pra mim, prefiro privar-me de decepções, quero que continue assim, especial. Mas, se por acaso, você chegar a ler isto, se descobrir aqui como "o você" e me perguntar, responderei sim: "é pra você que escrevo, é por você esse meu sentir-especial".

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