sábado, 24 de outubro de 2009


Se a angústia e o tédio na sua forma profunda como tonalidades afetivas fundamentais trazem a possibilidade da cura fundamental, o afetado de angústia de ser nada se não se determinar a cuidar continuamente da possibilidade de poder-ser em sua singularidade própria, intui a necessidade de decidir. Decidir pela fuga de si e cair na impessoalidade da distração cotidiana que o confunde com a massa coletiva modelada pelas referências sócio-culturais de poder, ou decidir pela autodeterminação de seu caminho de poder-ser.

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