sexta-feira, 9 de julho de 2010

O dia em que o tempo parou

Aquele dia
o tempo parou.

Eu e você.
O mundo parou
Só nós existíamos
Não sabia então
o poder que os braços de alguém poderia ter.

Nos teus braços
abraços
e o tempo parou.

Até mesmo o tempo
que não perdoa ninguém,
contraditoriamente,
cura tudo e
faz esquecer.

Até o tempo
que é eterno
incessante
que marca
cada segundo,
milésimo,
milésimo de segundo.

Até o tempo,
aquele dia,
parou.
Parou mais uma, duas vezes
Prá nunca mais parar.

Nunca mais o tempo parou.
Fico esperando a hora em que o
tempo trará minha cura.

Deus Cronos!
Faz-me esquecer das pausas do tempo.

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