Eu odeio ser tão suscetível. Eu odeio essa facilidade de me tornar dependente das pessoas. Eu também odeio sempre falhar nas tentativas de ser forte. Odeio viver momentos tão felizes e tudo isso mudar tão drasticamente pra dias e noites solitárias e tristes. Por favor, eu peço, não me faça bem, eu nunca pedi isso, me deixe viver a tristeza e a solidão em paz. Quando você for embora, eu não vou sentir sua falta, as coisas continuarão assim, como elas sempre foram. Nenhum momento bom compensa o sentimento de perda que vai me dilacerá. Eu não busco ninguém, não me busque. Quando você me deixar, eu vou me desesperar completamente só, entende, você me entende? Eu não quero escutar que você me quer, quando você deixar de querer, a frase ainda vai martelar na minha cabeça e eu sei que eu vou acreditar em você e vou pensar: "Nunca devia ter acreditado!". Eu sou louca, você não vai me querer mais do que alguns dias e eu precisaria de mais que alguns dias.
Deus! Deus do céu! Como eu tentei ser forte nos últimos dias, e talvez, até tenha sido, mais até do que eu imaginava que podia ser. Pensei coisas felizes e bonitas pra que eu não sentisse a dor que tava gritando aqui dentro. Segurei, mas não posso mais, me segurei pra não chorar e não chorei. Até agora. Eu precisava, precisava que isso fosse embora e precisava aceitar, me conformar que você se foi. E que o "a gente", o "nós", nunca existiu. O que existe é o "eu" e o "você", distintos, separados e em caminhos diferentes. Ai, como você me dói. Como eu sou besta e ridícula. Ridícula, né? Vivo fazendo coisas ridículas. Taí, eu sabia que eu era fraca e besta, não foi nenhuma novidade, no entanto, o ridícula pra mim é novo. Ai, meu Deeeus! Como você me dói! Ou melhor, como eu me dôo(?), você não pode me doer, nem tá em mim, você nem tá aqui. É o "você" que não tá aqui que me dói toda. Mas, tudo bem, eu tenho força suficiente pra sair dessa, mesmo tendo sido idiota(ridícula?) o suficiente pra entrar. Deixa só eu juntar os cacos e comprar uma superbonder, ela cola tudo.
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