segunda-feira, 15 de junho de 2009

poucas palavras

Sobre mim, não sei, ando mais confusa que eu mesma. Não sei se estou onde quero, fazendo o que quero... ainda que não queira, o não-quero está bem agradável para mim e descobri um "quero" em meio a tudo isso. Não nasci pra fazer resenhas e resumos, nem pra falar de política, tudo é muito objetivo pra mim, gosto de subjetivismos, pieguices, sou brega, faço tipo mulher-romântica-carente que é alvo fácil pra paixões e coisas do tipo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

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Deve ser tão confortável/feliz ter pra quem ligar, mandar mensagem, quem você possa dizer eu te amo, te quero, essas coisas, a hora que você quiser. Às vezes, precisa-se simplesmente dizer e não se tem pra quem, ou tem, mas você não pode. Na verdade, não tem. Você não tem. No entanto, a pessoa existe. Sabe o que faz pra aliviar? Fala pro travesseiro, abraça ele e finja que é a pessoa "querida", escreve um sms e finja que mandou... acredite que ela está viajando e quando chegar vocês irão matar a saudade. Quando você convive tanto tempo com a possessividade da solidão, aprende a lidar com essas situações, as rejeições, o desamor, o amar-sozinho. Só cuidado pra ela não perceber a sua pseudofelicidade, ciumenta demais, ela vai destruir suas fantasias. Ah, eu conheço a danada! Tinhosa que só ela! Só não sente ciúmes de pessoas que sabe que eu não vou trocá-la, afinal, "antes só do que mal acompanhada". Tenho tanto amor dentro de mim e não cabe mais na solidão. Cansei de ser só e falar com o travesseiro. Alguém, por favor, faz a solidão esquecer de mim? Prometo ser eternamente grata.